travessa verde com bolachas de abobora recheadas com doce de gila e amendoa

Bolachas de abóbora com gila e amêndoa

Abóbora, gila e amêndoa é a combinação perfeita de sabores nestas bolachas recheadas. São óptimas para acompanhar um cházinho numa tarde chuvosa em frente à lareira.

 

Ingredientes (12 unidades):

  • 1 copo de puré de abóbora*
  • 4 c. sopa de margarina
  • 3/4 copo de açúcar amarelo
  • 1 limão pequeno, raspa
  • 1 pitada de canela
  • 1 pitada de noz moscada
  • 1 pitada de gengibre em pó
  • 1 pitada de sal
  • 3 c. sopa de linhaça moída
  • 2 copos de farinha de trigo com fermento

 

  • Doce de gila qb
  • Amêndoa laminada qb

 

Numa taça grande, coloco a abóbora, a margarina e o açúcar amarelo e misturei com a batedeira. Como a minha abóbora estava em cubos a massa não ficou completamente lisa (ver Notas) mas podes usar uma varinha mágica neste passo.

Depois juntei o limão, as especiarias, o sal e a linhaça e continuei a misturar com a batedeira. Fui adicionando a farinha aos poucos (por 4 vezes) e quando a massa ficou demasiado densa para a batedeira usei uma colher. Quando começar a formar uma bola pegajosa, está pronta. Deixo repousar no frigorífico por 30 minutos.

Pré-aqueço o forno a 180°C.

Depois, num tabuleiro coberto com papel vegetal coloco colheradas de massa, tentando que fiquem em formado esférico. Com a parte de trás de 2 colheres, abro um buraco no meio de cada bolacha e encho com doce de gila. Polvilho amêndoa laminada e levo ao forno cerca de 12-15 minutos.

Notas:

*Eu usei abóbora cozida muito bem escorrida e à temperatura ambiente para não adicionar mais água à massa. Como não a triturei em puré, ficou desfiada mas se preferires uma bolachas mais macias tritura a abóbora completamente.

 

Vê o vídeo:

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Sushi veggie – Sushi vegan

A palavra Sushi não tem nada a ver com peixe e quer dizer qualquer coisa como “arroz avinagrado”. Hoje vamos fazer sushi vegan para amadores (como eu 😀 ) de forma simples mesmo para quem nunca fez sushi anteriormente. Vamos fazer duas versões: Uramaki (arroz por fora) e Maki (alga por fora).

O mais importante é a escolha do arroz pois tem que ser um arroz “colante”, sendo que a melhor opção é usar arroz para sushi mas se não encontrares, podes usar arroz de risotto (arborio) ou arroz de grão pequeno como o carolino.

Podes rechear o teu sushi com os vegetais que quiseres. Eu hoje estou a usar cogumelos salteados, pimento fresco, cebolinha verde e abacate.

Outras ideias de recheio que podes combinar a teu gosto: cenoura, pepino, tofu fumado, tomate seco (e rehidratado), pimento em conserva, alcaparras, rabanete, couve roxa, seitan ou tofu cozinhado (óptimo para usar restos do dia anterior), manga, morango, pêra, maça, hummus, rúcula, tomate, etc.

queques proteicos salgados

Queques proteicos salgados – receita vegana e sem gluten

Vocês têm-me pedido receitas simples que possam fazer no dia a dia e por isso hoje trago uma receita muito fácil que é óptima para utilizar restos que tenham aí por casa. A base destes queques proteicos é naturalmente sem glúten e podem adicionar os recheios que quiserem. Dou algumas sugestões abaixo.

panados de seitan

Panados de seitan (ou tofu) com arroz de tomate malandrinho- receita vegana

Na passagem de ano partilhei no Instagram a foto do meu jantar em que o prato principal era panadinhos de tofu com arroz de tomate e feijão. É uma refeição maravilhosa e hoje vou partilhar essa receita com vocês. Desta vez vou fazer os panados com seitan, porque fica mais bonito para a fotografia 😆  mas dá para fazer com ambos. Eu pessoalmente prefiro panados de tofu mas o processo é exactamente o mesmo, experimentem ambas as opções e digam-me qual preferem vocês.

Eu costumo preparar mais substituto do “pão ralado” e guardo. Depois sempre que me apetece fazer panados coloco um pouco numa taça e é ainda mais rápido. Mas se quiseres fazer só uma vez, façam ¼ da receita (vai sobrar um pouco mas fazer menos torna-se difícil de medir os ingredientes).

Ingredientes para o substituto do “pão ralado” (dá para cerca de 6 vezes para as quantidades de seitan abaixo):

  • 2 copos de farinha de milho fina ou muito fina
  • ½ copo de levedura de cerveja (ou nutricional)
  • 4 c. sopa de alho em pó
  • 2 c. sopa de colorau

 

Ingredientes para os panados (2 pessoas):

  • 250 gr de seitan ou tofu
  • 3 a 4 c. sopa de molho de soja
  • Substituto do pão ralado qb (receita acima)
  • Sal (opcional)
  • Azeite qb

 

Ingredientes para o arroz:

  • ½ cebola picada
  • 1 dente de alho picado
  • 1 lata pequena de tomate aos cubos (ou 1 tomate médio picado)
  • 1 copo de arroz
  • 3 copos de água a ferver
  • Coentros ou salsa ou orégãos ou manjericão frescos a gosto
  • Sal e pimenta qb
  • Azeite qb

 

Para preparar o substituto de pão ralado basta juntar todos os ingredientes num recipiente com tampa e misturar bem.

Para preparar o seitan (ou tofu), retiro-o da embalagem, passo por água para retirar o líquido e espremo com as mãos com cuidado. Corto em fatias com menos de 1 cm de espessura e coloco num recipiente fundo regando com o molho de soja de ambos os lados, certificando-me que as fatias têm todas molho de soja de ambos os lados.

Reservo enquanto preparo os restantes acompanhamentos.

Depois aqueço uma frigideira antiaderente e cubro o fundo com uma camada fina de azeite. Coloco um pouco do substituto do pão ralado numa taça (se o molho de soja da marinada for light ou baixo em sódio poderão precisar de adicionar sal fino) e pressiono as fatias de seitan neste pó, cobrindo bem de ambos os lados. Coloco na frigideira e deixo os panadinhos fritar de ambos os lados até dourarem, acrescentando mais azeite ao longo do processo, se necessário. Depois de estarem bem dourados, coloco num prato com papel de cozinha para absorver o excesso de azeite e estão prontos a servir.

Para o arroz, coloco um fio de azeito num tacho e refogo a cebola e o alho cerca de 1 minuto, até começarem a dourar. Adiciono o tomate e deixo cozinhar 2 a 3 minutos mexendo de vez em quando. Adiciono o arroz, sal, pimenta e a água a ferver e deixo cozer em lume médio-baixo até o arroz ficar tenro. Por fim adiciono as ervas frescas a gosto e está pronto a servir. Eu gosto deste tipo de arroz malandrinho, ainda com molho, se gostam dele mais seco, usem menos água.

Sirvam com uma bela duma salada e têm uma refeição completa, nutritiva e muito, mas muito deliciosa!!

Experimentem ambas as versões e digam-me qual gostam mais.

 

Vejam o vídeo:

tarte de abóbora e amêndoa

Menu de Natal 2020 (receita bonus!) – Tarte de abóbora e amêndoa – receita vegana

Esta receita foi algo que aconteceu à última da hora e ficou tão maravilhosa que tive que partilhar com vocês!! Provavelmente já não a irão fazer para o Natal, mas façam-na para o Ano Novo ou em qualquer outro dia. Prometo que não se vão arrepender!!

Esta tarte de abóbora é uma versão alterada da receita das queijadas de abóbora que partilhei há umas semanas atrás. Apenas alterei alguns ingredientes e coloquei o preparado em massa folhada e polvilhei com amêndoa laminada. Por isso, podem ter a certeza que é tão fácil de fazer como os queijadas.

E porque aconteceu tudo muito rápido, desta vez também não há vídeo, mas se querem ver o processo, vejam aqui o das queijadas.

sonhos de natal

Menu de Natal 2020 – Sonhos de Natal – receita vegana

Nem vos digo quantas vezes tentei e falhei esta receita de Sonhos de Natal. Não vos digo porque perdi a conta mesmo, não é por não querer 😂

Eu queria fazer uma receita simples com ingredientes fáceis de encontrar para que mais portugueses possam ter sonhos destes nas suas mesas de Natal!

Fica aqui a dica: se querem realizar os vossos sonhos, tentem, falhem, levem as lições com vocês e continuem a tentar e um dia pufff -> SONHOS VEGANOS!! (e prometo que não sabem a batata, embora seja o ingrediente secreto para esta receita resultar!)

Estes sonhos não crescem tanto como os originais, mas são super fofinhos e muito deliciosos e além disso são mais fáceis de fazer!!

A minha sugestão para o prato principal é Tofu com Broa, espreitem a receita.

Se preferirem Sonhos de Abóbora, tenho aqui a receita ideial.